Este projeto destaca a relevância das cidades inteligentes e explora o desafio de unir os avanços tecnológicos com efetiva gestão, planejamento, governança e políticas públicas. Inspirado nas diretrizes educacionais do Tratado de Bolonha, o Centro de Recursos para Aplicações Investigativas Educacionais (CRAIE) será a base educacional, promovendo a ideia de que "tudo educa" e as smart cities incentivam o cidadão a estudar. Integrando o primeiro, segundo e terceiro setor com oficinas, academias, cursos de extensão e MBAs.
O projeto visa integrar princípios que promovam a mobilidade acadêmica, a comparabilidade e a harmonização de sistemas de ensino superior, adaptando-os para as demandas específicas das cidades brasileiras. Neste sentido, serão criadas em pequenas cidades núcleos para o desenvolvimento humano, o que impedirá a evasão dos habitantes para grandes cidades.
Estruturado em eixos de atuação que abrangem gestão, educação, meio ambiente, segurança, arquitetura e urbanismo, iluminação pública, mobilidade, conectividade urbana e rural, o projeto enfatiza a importância da educação em todas as suas formas. Os participantes serão responsáveis em gerar materiais didáticos, aprendendo e reaprendendo por meio de capacitações contínuas e readequando atividades às novas funções profissionais emergentes.
O projeto propõe a análise de diversos tópicos com base no perfil de cada município, reconhecendo a diversidade e singularidade de cada local. Um ambiente de laboratório no âmbito acadêmico servirá como ponto de interação interestadual entre entidades educacionais regionais, empresas e prestadoras de serviços, possibilitando um intercâmbio harmonioso e profissional.
A norma regulamentadora (NR), junto com relação entre produto e serviço, cria um ambiente contínuo de capacitação e atualização com empresas e profissionais de cada região, trabalhando de forma padronizada para facilitar a atualização e criação de novas versões. O laboratório proposto pela Smart Cities Living (SCL) atuará como coluna central, catalisando relações e intercâmbios entre estados, centros universitários, empresas e profissionais regionais.
Para a gestão eficiente, será implementado um Business Intelligence (BI) e um Customer Relationship Management (CRM) colaborativos. Ambos irão operar na mesma plataforma de dados, porém cada um com sua interface, permitindo que cada um tenha seu próprio centro de custo, adaptando-se às condições de prestadores de serviços, colaboradores, parceiros e entidades de classe. Esse ambiente flexível facilitará a modelagem de soluções de acordo com o perfil de cada município.
A integração de setores produtivos é crucial, envolvendo agendas com canais exclusivos para cada segmento da economia brasileira. No setor varejista, por exemplo, canais serão estabelecidos entre Firjan, Fiesp, e federações de indústrias de outros estados, promovendo fóruns, debates e interações entre educadores, executivos e profissionais. A conscientização da indústria, integrando-se de forma mais presencial com o varejo, será apoiada por sistemas de relação direta com o consumidor, utilizando o código de barras como índice base para apresentar dados relevantes às indústrias, incentivando uma nova relação com o varejo e promovendo uma vida integrada acompanhada por análises de comportamento de consumo.